sexta-feira, 8 de abril de 2011

Um sonho possível

Já que eu comecei a falar das fábulas infantis, vou contar um sonho que tive. Me dei o direito de ser fada madrinha por um dia. Munida de pó de prilim-pim-pim e varinha de condão comecei a distribuir bondade. Primeiro me fiz cinco quilos mais magra, amigas, façam seus pedidos que hoje eu posso emagrecer todo mundo! Ah! Acrescento ao desejo a chance de comer todo o chocolate do planeta sem engordar um único grama... Oba, trufas de avelãs e cerejas para todas.
Hum, que tal uma carruagem para cada uma das minhas amigas. Podem escolher queridas, tem Ferrari, Porsche, sei lá, o que quiserem. Mas escolham possantes conversíveis. Assim ficamos igual Telma e Louise com cabelos ao vento nas nossas aventuras mundo afora.
Ai que delícia visitar Paris, Veneza, Londres, Nova York... Dançamos sobre um balcão em Vegas, assistimos a um show da Celine Dion por lá. Ah! Não me chamem de brega por isso, o sonho é meu e eu gosto dela e daí? Acho bom ficarem espertas porque a fada madrinha aqui sou eu e posso atender seus desejos.
Que tal uma passadinha nas principais grifes do mundo? Posso até comprar para você, querida, um casaco de pele da Prada. Claro que tem de ser de oncinha, minha marca registrada. Não dispenso também um par de botas laranja e uma bolsa tom pastel. Afinal de contas não sou tão escandalosa assim.
A gente completa a farra com um clube das mulheres. Escolham seus bombeiros e marinheiros prediletos, que tal Brad Pitt, Russel Crowe, Gerard Butler e Hugh Jackman. Ui, me abanem.
Por fim, acordo com o sorriso mais besta na cara. Caí da cama bem na hora do Hugh ia tirar a sunga. Putz, que sacanagem. Enfim, voltemos à realidade. Porque assim é o mundo.

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