quarta-feira, 13 de abril de 2011

Se joga

Fome de vida é isso que eu tenho. Intensidade à flor da pele. Gosto da imagem do carro conversível, vento na cara, cabelos esvoaçantes, puro glamour. É assim que eu quero viver, braços abertos para experimentar.
Quando penso nos sabores que esta vida pode ter não consigo esquecer o porquê gosto de cozinhar. Tenho um prazer incrível por descobrir novos temperos, aromas, gostos. Amo a imagem da panela fumegante no fogão, receitas inventadas e amigos ao redor da mesa. O burburinho antes de servir o jantar, regado a vinho, cerveja, seja lá o que for para temperar o conversa.
E eu amo um papo furado. Sabe a conversa despretensiosa, sem discutir grandes teorias? Gosto mesmo do besteirol. Conversa séria tem hora e lugar. Na minha casa eu gosto é de bobagens ditas entre amigos. Risada solta. Costumo fazer piada das minhas histórias e olha que eu tenho munição para isso.
Porque eu amo conhecer gente. E acho que o melhor jeito para isso é dar oportunidade para as pessoas se abrirem. Cada um tem uma forma de encarar a vida, uns estão mais dispostos a serem conhecidos e outros não. É nas relações entre os queridos que temos a oportunidade de praticar a tolerância, a compreensão. Eu quero aprender a aceitar, entender, dividir e meus amigos têm sido a minha escola.
Afinal de contas, muitas vezes eu enfio os pés pelas mãos e na ânsia de acertar, erro feio. Talvez eu precise de paraquedas, para desacelerar um pouco o salto do penhasco. Porque é de cabeça que eu me jogo no vazio. Não sei entrar pela metade, com cautela nas relações. E esta atitude não é das mais sábias também.
Vou evoluir eu sei, mas eu preciso de treinamento. Portanto, ainda vou precisar de muita Super Bonder para colar os cacos das próximas vezes que eu me estatelar no chão. Mas eu ainda tenho gana de seguir em frente. Enfim, é o mundo!

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